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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

sábado, 20 de outubro de 2012

O Surrealismo de Ricardo Figueiredo!


“O bom do surrealismo é que ele nos proporciona capacidade de mutação, sem modificar. É difícil entender. Podemos ser tudo.” Frase postada no Blog do Artista pernambucano Ricardo Figueiredo, nosso entrevistado de hoje.

Salvador Dalí, Leonardo da Vinci, Caravaggio, René Magritt e André Bretton, são estes os artistas nos quais Ricardo diz buscar inspiração “como consumidor do imaginário e dos sentimentos profundos”. 

O artista afirma que o sentimento humano é o que move sua arte, e explica que as cores que utiliza dependem do seu estado espiritual. “Atualmente estou trabalhando com cores bastante quentes e uma paleta bem complexa, pois não estou mexendo com segmento de tons pastel ou paleta monocromática.” E explica: “Harmonizar uma paleta de cores de contraste é bem complicado, mas o artista quando consegue encontra excelentes resultados.” 

Ricardo conta que seu primeiro contato com a arte foi aos 12 anos, quando estava na casa de uma amiga e viu um quadro que mexeu muito com ele, que como ele mesmo brinca, era um jovem sonhador e extremamente romântico. O artista descreve a imagem como se fosse algo recente em sua memória: “era de uma mulher jovem, com cabelos negros caindo sobre os ombros, os seios seminus. Ela chorava como se tivesse com saudades do amado”. Mas não recorda o artista. E foi então que começou a pintar.

Ricardo falou um pouco sobre algumas de suas obras, confira:




Inversão



Toda mudança social gera uma transição turbulenta na base cultural de um povo. A família já não é a mesma. Na época dos nossos pais e avós, a tradição era a família patriarcal, padrão de família feliz em quase todo o planeta.

As grandes transformações tecnológicas, a liberdade de expressão, novas crenças, as guerras, o consumo, as atuais profissões, enfim, a evolução natural do homem, o obriga a transmudar-se para suportar os ânimos nas metrópoles.

Principalmente nos grandes centros urbanos, muitos homens assumiram o papel que antes era posto às mulheres: como cuidar dos filhos, do marido e do lar. Hoje, há mulheres provedoras da família e homens que zelam pelos filhos, a esposa e o lar.

Em vários países, a exemplo do nosso, o reconhecimento das novas constituições familiares, como as de homoafetivos, que já são definitivamente aceitas legalmente.

O conceito de família evoluiu. Ser o homem ou a mulher o provedor do lar pouco importa. Válido é que as novas constituições familiares tornem seus integrantes felizes nas suas escolhas.

Essa troca de papéis na construção familiar será definitiva ou passageira? A certeza é que ela é de extrema importância às novas gerações!



Cubo Mágico 


Somos, por natureza, centralistas. Indivíduos de personalidade plástica, capazes de nos adaptar a tudo e a todos.
Os primórdios nos mostram essa característica centralizadora do homem. Figuras na história revelam a necessidade do homem em ser único. 
Talvez por termos exemplos de homens que até hoje são ícones de liderança e retidão nos seus ideais, como Moisés, Jesus Cristo, Madre Tereza de Calcutá, Albert Einstein, Blaise Pascal entre outras personalidades. 
Penso que todos esses homens formaram o seu perfil; uns conscientes, outros à revelia, mas com observação na própria crença e nos movimentos paralelos ou antagônicos a ela, adaptando-os à sua personalidade, construindo assim uma pseudo personalidade fiel à sua proposta.
Nós, pessoas comuns, também passamos por esse processo de aprimoramento todos os dias.
Esta tela constrói uma interação simbiótica com o observador, levando-o a reflexões intimas.
Ao realizar este trabalho vislumbrei incontáveis perspectivas sobre o mesmo tema, pois, de forma osmótica, tudo que nos rodeia, nos influencia, sejam pessoas, sejam coisas.
Talvez uma simples observação transforme o conceito de estar vivo, ou fortifique-o. 


Homem Apocalíptico


A soberba de Tântalo (Mito Grego – O suplício de Tântalo) em querer ser um deus nos afoga no vasto e inalcançável infinito do conhecimento. Na busca do poder supremo, o homem tenta materializar o efêmero a baixo e acima de Deus como se fosse uma criança ainda irresponsável sem perceber o que ocorre ao seu redor, atrás da bola empolgante da vitória que atravessa uma movimentada avenida, que por alguma sorte escape do possível e inevitável. Podemos perde tudo se fecharmos os olhos para a natureza humana no estado que se encontra. O homem não tem pilares que sustentem a vida possível neste grão errante rico em matéria divina no titã universo.



Quer saber mais sobre o artista? Curta sua página no Facebook!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Exposição “Sob Olhares” de Israel Macedo




Até o dia 30 de novembro você pode conferir a exposição “Sob Olhares” de Israel Macedo.  A ocupação artística ocorre no lobby do Hotel Tivolli São Paulo – Mofarrej.

A exposição reúne peças em alumínio e bronze, todas em formato de cactos com olhos. “Os cactos são plantas muito resistentes que sobrevivem em climas áridos, eu quis passar um pouco de persistência e abnegação da fama”, conta Israel. “Cactos são plantas que crescem em ambientes com pouco entorno e que é comum que não se dê atenção, mas ele está lá firme e forte mesmo sem atenção”.

A ideia para esta nova série surgiu em 2011, quando o artista plástico fez uma viagem a Malta, “era verão e fazia muito calor e a aparência era quase desértica, perto de uma praia havia muitos cactos que não são exatamente os que reproduzi nesta série, os de lá eram cactos de grande porte, cladódios suculentos e palmados com espinhos, e quando os vi repletos de frutos me deram a ideia de um observador cheio de olhos”.

O escultor que fez sucesso com a série Maçãs (veja mais na postagem anterior) diz que neste novo conjunto de peças houve uma mutação do objeto porta-voz de suas ideias e uma evolução no caráter minimalista, e explica: “O lúdico foi algo forte na série das maçãs. Na série dos cactos existe algo de lúdico que é atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais características ou ações próprias dos seres humanos, quase uma prosopopeia artística. Mas a característica mais precisa são as mensagens das esculturas que em minha opinião, e intenção, são de persistência e sobrevivência, e o cacto como um voyeur, nos passando a sensação de estarmos sendo observados”.

Mona Lisa
A série começou com a obra Mona Lisa, um cacto com diversos olhos (os frutos); o nome faz referência à obra de Leonardo Da Vinci, a qual nos dá a sensação de estarmos sendo seguidos pelo olhar de Lisa Gherardini, representada na pintura.

Segundo o artista, o objetivo é levantar o questionamento sobre o quão vigiados somos. “Para sair de casa temos câmeras nos elevadores e entradas dos edifícios; nas ruas temos mais câmeras que nos monitoram; por trás dessas câmeras que são objetos inanimados como esculturas, existem pessoas nos vigiando. Não é o caso dos Cactos, mas é a mensagem e questionamento a passar. Também é importante lembrar que existem pessoas que gostam e até mesmo sentem prazer em ser observadas, ou muitas vezes precisam e esperam ser vistas.”

Israel explica: “A minha Mona Lisa ou os demais cactos são observadores em si, que nos vêm através de seus olhos, eles causam aquela sensação de que estamos sendo vigiados, que não estamos sós em algum lugar”.

Quem teve a oportunidade estar presente no Vernissage pode observar também o ensaio fotográfico das peças em parceria com o fotógrafo Cassiano Grandi.



Endereço da exposição :
Hotel Tivolli São Paulo – Mofarrej.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Jogo de Máscaras!

Hoje, bisbilhotando pela internet, achei esta arte de Adrian Pavic, o nome é “What's under your Mask?”. São as máscaras mais famosas do cinema. Reconhece todas? No final da imagem tem o nome de cada uma: 


Para comprar basta acessar: http://www.adrianpavic.com/