Mostrando postagens com marcador Arte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Arte. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Life in Five Seconds: O livro para quem não tem tempo a perder!



O livro “Life in Five Seconds” tem como proposta o conhecimento instantâneo. Para isto ele reúne 200 eventos, filmes, lugares, ícones culturais entre outros itens e vai direto ao que interessa, ou seja, corta todos os detalhes considerados “inúteis”, para quem não tem tempo a perder!

Tudo é contado através de pictogramas. O livro é realizado por Matteo Civaschi do estúdio criativo H-57. Confira algumas imagens:









Para ver mais acesse este link.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cartaz: 85 anos de Oscar!


Olly Moss em parceria com a “Gallery 1988” criou o cartaz oficial para os 85 anos de Oscar.

Nesta obra de arte genial, o ilustrador demonstra os ganhadores de melhor filme de todas as edições já realizadas por meio de estatuetas.



Para ver imagem em tamanho maior, clique aqui.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

sábado, 20 de outubro de 2012

O Surrealismo de Ricardo Figueiredo!


“O bom do surrealismo é que ele nos proporciona capacidade de mutação, sem modificar. É difícil entender. Podemos ser tudo.” Frase postada no Blog do Artista pernambucano Ricardo Figueiredo, nosso entrevistado de hoje.

Salvador Dalí, Leonardo da Vinci, Caravaggio, René Magritt e André Bretton, são estes os artistas nos quais Ricardo diz buscar inspiração “como consumidor do imaginário e dos sentimentos profundos”. 

O artista afirma que o sentimento humano é o que move sua arte, e explica que as cores que utiliza dependem do seu estado espiritual. “Atualmente estou trabalhando com cores bastante quentes e uma paleta bem complexa, pois não estou mexendo com segmento de tons pastel ou paleta monocromática.” E explica: “Harmonizar uma paleta de cores de contraste é bem complicado, mas o artista quando consegue encontra excelentes resultados.” 

Ricardo conta que seu primeiro contato com a arte foi aos 12 anos, quando estava na casa de uma amiga e viu um quadro que mexeu muito com ele, que como ele mesmo brinca, era um jovem sonhador e extremamente romântico. O artista descreve a imagem como se fosse algo recente em sua memória: “era de uma mulher jovem, com cabelos negros caindo sobre os ombros, os seios seminus. Ela chorava como se tivesse com saudades do amado”. Mas não recorda o artista. E foi então que começou a pintar.

Ricardo falou um pouco sobre algumas de suas obras, confira:




Inversão



Toda mudança social gera uma transição turbulenta na base cultural de um povo. A família já não é a mesma. Na época dos nossos pais e avós, a tradição era a família patriarcal, padrão de família feliz em quase todo o planeta.

As grandes transformações tecnológicas, a liberdade de expressão, novas crenças, as guerras, o consumo, as atuais profissões, enfim, a evolução natural do homem, o obriga a transmudar-se para suportar os ânimos nas metrópoles.

Principalmente nos grandes centros urbanos, muitos homens assumiram o papel que antes era posto às mulheres: como cuidar dos filhos, do marido e do lar. Hoje, há mulheres provedoras da família e homens que zelam pelos filhos, a esposa e o lar.

Em vários países, a exemplo do nosso, o reconhecimento das novas constituições familiares, como as de homoafetivos, que já são definitivamente aceitas legalmente.

O conceito de família evoluiu. Ser o homem ou a mulher o provedor do lar pouco importa. Válido é que as novas constituições familiares tornem seus integrantes felizes nas suas escolhas.

Essa troca de papéis na construção familiar será definitiva ou passageira? A certeza é que ela é de extrema importância às novas gerações!



Cubo Mágico 


Somos, por natureza, centralistas. Indivíduos de personalidade plástica, capazes de nos adaptar a tudo e a todos.
Os primórdios nos mostram essa característica centralizadora do homem. Figuras na história revelam a necessidade do homem em ser único. 
Talvez por termos exemplos de homens que até hoje são ícones de liderança e retidão nos seus ideais, como Moisés, Jesus Cristo, Madre Tereza de Calcutá, Albert Einstein, Blaise Pascal entre outras personalidades. 
Penso que todos esses homens formaram o seu perfil; uns conscientes, outros à revelia, mas com observação na própria crença e nos movimentos paralelos ou antagônicos a ela, adaptando-os à sua personalidade, construindo assim uma pseudo personalidade fiel à sua proposta.
Nós, pessoas comuns, também passamos por esse processo de aprimoramento todos os dias.
Esta tela constrói uma interação simbiótica com o observador, levando-o a reflexões intimas.
Ao realizar este trabalho vislumbrei incontáveis perspectivas sobre o mesmo tema, pois, de forma osmótica, tudo que nos rodeia, nos influencia, sejam pessoas, sejam coisas.
Talvez uma simples observação transforme o conceito de estar vivo, ou fortifique-o. 


Homem Apocalíptico


A soberba de Tântalo (Mito Grego – O suplício de Tântalo) em querer ser um deus nos afoga no vasto e inalcançável infinito do conhecimento. Na busca do poder supremo, o homem tenta materializar o efêmero a baixo e acima de Deus como se fosse uma criança ainda irresponsável sem perceber o que ocorre ao seu redor, atrás da bola empolgante da vitória que atravessa uma movimentada avenida, que por alguma sorte escape do possível e inevitável. Podemos perde tudo se fecharmos os olhos para a natureza humana no estado que se encontra. O homem não tem pilares que sustentem a vida possível neste grão errante rico em matéria divina no titã universo.



Quer saber mais sobre o artista? Curta sua página no Facebook!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Exposição “Sob Olhares” de Israel Macedo




Até o dia 30 de novembro você pode conferir a exposição “Sob Olhares” de Israel Macedo.  A ocupação artística ocorre no lobby do Hotel Tivolli São Paulo – Mofarrej.

A exposição reúne peças em alumínio e bronze, todas em formato de cactos com olhos. “Os cactos são plantas muito resistentes que sobrevivem em climas áridos, eu quis passar um pouco de persistência e abnegação da fama”, conta Israel. “Cactos são plantas que crescem em ambientes com pouco entorno e que é comum que não se dê atenção, mas ele está lá firme e forte mesmo sem atenção”.

A ideia para esta nova série surgiu em 2011, quando o artista plástico fez uma viagem a Malta, “era verão e fazia muito calor e a aparência era quase desértica, perto de uma praia havia muitos cactos que não são exatamente os que reproduzi nesta série, os de lá eram cactos de grande porte, cladódios suculentos e palmados com espinhos, e quando os vi repletos de frutos me deram a ideia de um observador cheio de olhos”.

O escultor que fez sucesso com a série Maçãs (veja mais na postagem anterior) diz que neste novo conjunto de peças houve uma mutação do objeto porta-voz de suas ideias e uma evolução no caráter minimalista, e explica: “O lúdico foi algo forte na série das maçãs. Na série dos cactos existe algo de lúdico que é atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais características ou ações próprias dos seres humanos, quase uma prosopopeia artística. Mas a característica mais precisa são as mensagens das esculturas que em minha opinião, e intenção, são de persistência e sobrevivência, e o cacto como um voyeur, nos passando a sensação de estarmos sendo observados”.

Mona Lisa
A série começou com a obra Mona Lisa, um cacto com diversos olhos (os frutos); o nome faz referência à obra de Leonardo Da Vinci, a qual nos dá a sensação de estarmos sendo seguidos pelo olhar de Lisa Gherardini, representada na pintura.

Segundo o artista, o objetivo é levantar o questionamento sobre o quão vigiados somos. “Para sair de casa temos câmeras nos elevadores e entradas dos edifícios; nas ruas temos mais câmeras que nos monitoram; por trás dessas câmeras que são objetos inanimados como esculturas, existem pessoas nos vigiando. Não é o caso dos Cactos, mas é a mensagem e questionamento a passar. Também é importante lembrar que existem pessoas que gostam e até mesmo sentem prazer em ser observadas, ou muitas vezes precisam e esperam ser vistas.”

Israel explica: “A minha Mona Lisa ou os demais cactos são observadores em si, que nos vêm através de seus olhos, eles causam aquela sensação de que estamos sendo vigiados, que não estamos sós em algum lugar”.

Quem teve a oportunidade estar presente no Vernissage pode observar também o ensaio fotográfico das peças em parceria com o fotógrafo Cassiano Grandi.



Endereço da exposição :
Hotel Tivolli São Paulo – Mofarrej.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Jogo de Máscaras!

Hoje, bisbilhotando pela internet, achei esta arte de Adrian Pavic, o nome é “What's under your Mask?”. São as máscaras mais famosas do cinema. Reconhece todas? No final da imagem tem o nome de cada uma: 


Para comprar basta acessar: http://www.adrianpavic.com/

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A "restauradora" de Borja!

Alguns a consideram uma artista, outros, chamam seu ato de violação. Cecilia Gimenez, uma senhora de 80 anos que vive em Borja (cidade do sul da Espanha), realizou um “restauro” atípico na pintura Ecce Homo, de Elías García Martinez.


A imagem acima mostra o original, o obra deteriorada, e a "restauração" da senhora.

Pessoas publicaram reclamações sobre o alarde que tem ocorrido e compararam Cecilia a artistas famosos que já fizeram suas versões de obras de outros pintores, porém, o problema aqui é que ela não fez somente a sua versão da obra, e sim, a fez por cima da própria.

O que não se pode negar é que o fato abriu um leque de possíveis discussões e assuntos. Dentre eles, o que é arte atualmente? Qual o papel do restaurador que até então não tinha o prestígio merecido? E até mesmo cheguei ouvir questionamentos sobre a real imagem de cristo (ok, aí já é demais, rs).

Borja ficou conhecida, o santuário de Nuestra Señora de La Misericordia de Borja também. Elías García Martinez não era um artista de fama até então; apesar do Blog do centro de Estudos de Borja dizer que um informativo sobre a obra foi distribuído para 500 entidades do local em 2010, isso não é nada perto da proporção do que está acontecendo agora; e se não fosse pela “senhorinha de Borja” o artista continuaria preso ao anonimato, ou melhor dizendo, ao quase anonimato. E então, quem foi o artista? Cecília ou Martinez? Cecília quem deu status à obra, isso é indiscutível. E o melhor é que ela afirma não ter acabado o trabalho.

Na segunda-feira, dia 27, especialistas em restauração irão analisar a obra e ver o que poderá ser feito, apesar de muitas pessoas pedirem para que a restauração não ocorra.

Pela internet “pipocaram” várias paródias sobre o assunto. Conheça algumas:

A Última Ceia

Monalisa "restaurada"

Nem Van Gogh escapou

O Grito de Borja

E o Cristo Redentor

E isso, é arte? É permitido? Fica a questão!

sábado, 18 de agosto de 2012

Obras de Caravaggio no Masp: Imperdível!


Petrificados, é realmente assim que nos sentimos diante da obra Medusa Murtola, de Caravaggio. Segundo a mitologia grega, quem olhasse diretamente para a Medusa era transformado em pedra. A obra do italiano surte efeito similar aos que a observam. Difícil é tirar os olhos de tamanha perfeição.

A exposição Caravaggio e seus seguidores é imperdível por diversos motivos. Suas obras raramente saem da Itália para museus de outros países, sendo assim, essa pode ser uma oportunidade única de conhecer alguns dos trabalhos do pintor.

A famosa Medusa Murtola e o Retrato do Cardeal estão fora da Itália pela primeira vez. O curador italiano Giorgio Leone diz que de todas obras de Caravaggio, apenas 62 chegaram aos nossos dias.


Há obras já reconhecidas do autor e outras que estão sendo estudadas, como a São Francisco em Meditação. São expostas duas obras desta, uma não se sabe se é réplica ou se foi pintada também por Caravaggio.

Caravaggescos – A mostra conta também com obras de seguidores do artista Italiano, como Maddalena Svenuta, de Artemisia Gentileschi, e outras. São 14 artistas que se inspiraram em Caravaggio.

Serviço
Data: até 30 de setembro de 2012
Local: MASP - Av. Paulista, 1578.
Ingresso:R$ 15. Estudante: R$ 7. De terça-feira o acesso é gratuito.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Irmãos Campana em Sampa!




Já está em cartaz a exposição “Anticorpos – Fernando & Humberto Campana 1989-2009”, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Organizada pelo Vitra Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha), com curadoria de Mathias Schwartz-Clauss, a exposição ficará disponível até 30 de novembro.






Um dos marcos da trajetória dos irmãos Campana foi a criação da poltrona "Vermelha", em 1993. A obra foi adquirida em 1998 pelo MoMA de Nova York; e hoje em dia a dupla é conhecida internacionalmente.

Serviço: "Anticorpos - Fernando e Humberto Campana - 1989-2009"
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo
De 05 de novembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012
Entrada franca
Rua Álvares Penteado, 112
De terça a domingo, das 9h às 21h
Informações: (11) 3113-3651

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Exposição de grafites do Cranio!



E hoje tem Vernissage do Cranio no IQ Art Gallery@Chackras. Os grafites do Cranio têm um tom bem autoral; reconhecemos suas artes espalhadas devido ao seu personagem inconfundível : o índio azul.

A exposição estará no espaço de 4 a 27 de novembro. O vernissage ocorre hoje (3), das 20h às 22h30, na Rua Doutor Melo Alves, 294, Jardins.

Veja mais em http://www.flickr.com/photos/cranioartes/page3/


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A doçura de Mary Blair


Mary Blair, animadora, pintava docemente o mundo infantil. Hoje o Google fez uma homenagem aos 100 anos de Mary Blair.

Ela desenhou para filmes como Alice no País das Maravilhas, Peter Pan e Cinderela.

Mary possui uma galeria própria na Disney e foi uma das primeiras mulheres a ser declarada Disney Legend (em 1991).

Veja alguns de seus trabalhos:


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sábado, 22 de março de 2008

2 anos de língua portuguesa!

[...] Quando cheguei em São Paulo, em 1949, pela primeira vez,
aos seis anos de idade com minha mãe, na Estação da Luz,
Contei os bondes que passavam ininterruptos pela praça em frente e fiquei, menino,
Admirado com a quantidade dos que circulavam abertos, com passageiros,
o cobrador no estribo,
Dos que fechados, Camarões chamados,
continham formas mais compostas,
indistintas e distantes formas guardadas na proximidade de fatos e acontecimentos passados [...]


Poesia de Antonio Cícero publicada no livro “A Cidade e os Livros”, fala de um menino que vem de Ribeirão Preto pela primeira vez a São Paulo e como acontecia com os imigrantes que vinham de trem proveniente do Porto de Santos, o local onde primeiro se pisava era a Estação da Luz.

Estação essa que poderia ser chamada de estação de misturas de línguas, já que lá havia o encontro de imigrantes e nativos trazendo miscigenação dos sotaques, mistura essa que era e continua sendo intensa, pois atualmente a “Luz” recebe sotaques de todas as regiões do país. Não haveria melhor lugar para se implantar o Museu da Língua Portuguesa.

Situado na parte superior da plataforma da “Luz”, prédio inaugurado em 1901 pelos ingleses para levar a produção das lavouras do interior ao porto no período do ciclo do café - funcionava como escritório da companhia férrea, o museu vem cumprir um papel fundamental na cultura do povo, tanto no Brasil quanto em outros lugares onde o português está presente.

A mensagem contida no museu é que essa língua portuguesa que unifica um país do tamanho do Brasil é a forma de expressão de uma cultura rica e diversa que carrega consigo uma mensagem singular em meio ás nações.

Iniciativas como do Museu da Língua Portuguesa enaltece a cultura nacional. Pois as carências do país nesse campo são: falta de conhecimento das pessoas em relação à própria linguagem do país, das obras clássicas produzidas por autores como Guimarães Rosa, dos valores da nossa cultura e da civilização que criamos, e a partir desses conhecimentos podemos ter uma identidade brasileira, impedindo que outros povos e culturas que se sentem superiores interfiram em nossa identidade.

Isso faz com que o povo veja qual o valor da nossa cultura e não se deixe levar pela cultura de terceiros, acreditando no próprio povo brasileiro, e vendo que com essa crença é possível fazer maravilhas.

Em um jogo sensorial mágico, o projeto mostra a antiguidade da língua portuguesa, sua universalidade e mestiçagem de uma forma única, que nunca se viu até então, sendo pioneira na arte de mostrar essa linda língua de uma forma didática, clara e ao mesmo tempo prazerosa e interessante.

Considerado um ponto de encontro entre a língua, literatura e história, o Museu tem uma tecnologia de última geração para distribuir cultura de um modo especial, é a tecnologia usada em pró da cultura, valorizando nossa língua, que é uma das mais faladas no mundo.

Muitos ao ouvir sobre o museu, pensam ser este um lugar tedioso por falar da língua portuguesa, mas ao visitar este lugar dinâmico e interativo vêem que é o contrário, pois o local trata da base da cultura brasileira- língua portuguesa- de maneira sensorial e subjetiva, deixando o passeio suave e cativante.

Português, uma língua tão rica. Esse local nos faz refletir sobre essa riqueza, nos faz conhecer aspectos da nossa cultura embutidos na língua que vemos, falamos e escrevemos, mas que não sabemos e nunca percebemos que há, pois são aspectos ocultos.

A obra é uma realização do Governo do Estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho, com parcerias de outras empresas e tem como alvo a população brasileira de todas as regiões e faixas sociais.

Uma iniciativa do Estado muito apropriada que dá acesso a informações tão preciosas contidas no museu.

Outra grande preocupação do museu é a de gerar produtos educacionais, como monitorias para escolas e oficinas de capacitação de professores, pois o museu ensina muita coisa, tanto aos alunos quanto aos professores, e esse local pode ser utilizado como fonte de educação diferenciada pelas escolas.

Uma viagem por poesias, poemas e textos que começam no térreo com a Árvore da Língua, que tem suas raízes formadas por palavras e sua folhas por contornos de objetos, possuindo ainda uma espécie de mantra que trabalha com as palavras "língua"e "palavra" em vários idiomas.
Esperamos que depois de uma iniciativa como essa, a língua portuguesa jamais seja esquecida, e que possamos reverter o quadro citado em uma poesia de Olavo Bilac, chamada Língua Portuguesa, que utiliza os termos inculta, desconhecida e obscura referindo-se a nossa língua portuguesa; fazendo com que essa seja entendida e conhecida, não mais obscura e desconhecida, pois a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim, a qual não podemos deixar ser esquecida, pois é bela.


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
[...]


Devemos sim tratar a nossa língua como nos versos de Waldin de Lima em Soneto á Língua Portuguesa, como um glorioso e formoso idioma.


Havia luz pela amplidão suspensa
no azul do céu, vergéis e coqueirais...
e o Lácio, com fulgores divinais,
abrigava de uma virgem a presença...

Era um castelo de ouro, amor e crença,
que igual não houve, nem haverá jamais...
Onde os poetas encontraram ideais
na poesia nova, n'alegria imensa...

A virgem era a Língua portuguesa,
a mais formosa e divinal princesa,
vivendo nos vergéis de suave aroma!

Donzela meiga que, deixando o Lácio,
abandona os umbrais do seu palácio,
para ser de um povo o glorioso idioma!
[...]

Através do conhecimento de nossa língua - base cultural do nosso povo, podemos fazer melhorias ao nosso país, portanto devemos aplaudir um projeto tão grandioso e espetacular como o Museu da Língua Portuguesa. E esperarmos que o povo de o valor merecido ao local.


Minha homenagem ao segundo ano do museu da Língua Portuguesa!