quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sou tudo, pois sou jornalista

- Arquiteta, pediatra, ambientalista, advogada, economista, cineasta e artista plástica.

Estas foram algumas das respostas que dava, quando criança, ao me perguntarem sobre o que eu queria ser quando crescesse.

Na escola eu gostava de quase todas as matérias, digo quase porque não gostava muito de física, mesmo assim não hesitava em estudar Isaac Newton e suas leis da gravidade, o raciocínio de Galileu Galilei e as descobertas de Albert Einsten. Ao mesmo tempo em que eu gostava muito das humanas: geografia, português e história, eu tinha verdadeira adoração pela exata matemática.

O que na verdade me dava prazer, e me dá até hoje, é aprender, não importa o quê, mas sempre conhecer coisas novas, adquirir novas informações e estar sempre me atualizando.

E jornalismo é isso, é o estudo constante dos acontecimentos, é o querer saber o que há, o que foi e o que virá, é estar o tempo todo atrás de atualizações.. Sempre fui muito curiosa, nunca me contentei com o que me falavam, queria sempre saber mais sobre os assuntos que desconhecia, e sou assim até hoje. Busco sempre ir além, nunca me sinto satisfeita com algumas informações, quero fatos novos, sei que sempre há o que aprender.

Até hoje me consideram desconfiada, pois demoro a acreditar em algo. Para mim, sempre faltam mais detalhes, se alguém diz algo que não que nunca ouvi falar, começo a questionar, fazer indagações a respeito, para ver se a pessoa sabe mesmo o que está falando, pergunto a outras pessoas, pesquiso, para, só depois comentar com segurança ou passar a crer naquilo.

Depois de todas as pesquisas e descobertas, o jornalista tem a função de transmitir, de passar adiante o que conseguiu, de compartilhar com os outros todo o conhecimento adquirido, isso é o que há de melhor no ofício de ser jornalista, poder compartilhar o que você buscou saber e entender e assim tornar a população mais informada.

O profissional da área de jornalismo tem uma função social muito grande diante da sociedade, ele é um formador de opinião, ele não é apenas mais um no meio da multidão, ele influencia através do que transmite.

O poder de influenciar as pessoas já é nato em alguns. Eu sempre expus minhas opiniões e creio que elas sempre foram bem aceitas nos grupos aos quais pertenci, talvez seja por saber transmitir da maneira correta o que eu queria, claro que em algumas vezes há contradições, mas nada difícil de resolver.

O jornalista é o arquiteto, o pediatra, o ambientalista, o advogado, o economista, o cineasta e o artista plástico quando necessário, pois ele busca esclarecer todas as informações com esses e outros profissionais para transmitir ao resto da população algum acontecimento ou fato relativo a cada uma das carreiras.

Ele informa sobre setores de todas as áreas, portanto, ele é um pouco de cada profissional, ele aprende com cada um deles todo momento, e fornece tudo aos que se interessam. Por exemplo, quando acontece um terremoto ou então um vulcão entra em erupção, as pessoas não recorrem aos geógrafos e geólogos para saber o que aconteceu, elas recorrem aos jornais, as televisões, rádios, revistas e internet.

Poder ser um profissional a cada dia é algo que só os jornalistas podem, e claro, sem deixar de ser jornalista, é uma profissão que tem o privilégio de fazer coisas diferentes todos os dias, de conhecer novas pessoas, lugares, idéias e conceitos a cada instante, sim a cada instante, pois o jornalista é jornalista 24 horas por dia, não é como outra profissão que ao sair de um escritório o profissional consegue se tornar um cidadão comum, o jornalista tem que sempre estar atento ao que ocorre ao redor, estar preparado para exercer sua função quando for necessário.

Portanto, essa vontade de querer abraçar o mundo, de querer ser tudo, foi o que me levou ser jornalista, e hoje eu posso dizer que sou arquiteta, pediatra, ambientalista, advogada, economista, cineasta, artista plástica e o que mais eu quiser, pois sou jornalista.

Parabéns a todos os jornalistas, hoje é nosso dia!